Exposição Individual na Galeria Saramenha

Rio de Janeiro, RJ
14 jul. 1992
30 jul. 1992

"Como está a escultura de Evandro Carneiro, hoje? O que posso dizer, diante de seus novos trabalhos, aqui expostos, é que aquela síntese sugerida na pergunta final da apresentação citada não se deu. Se ela ocorrer um dia, tudo bem, mas esta síntese, diante de novos trabalhos, não me parece agora, fundamental à existência de sua obra. Estou convencido de que para entrar no ‘espírito’ de sua obra, será preciso aceitar a coexistência de duas ou mais vertentes, apenas ocasionalmente convergentes.Se é verdade que o Expressionismo cedeu mais ainda e, com ele, um lado arcaizante de sua criação, há uma irrupção surrealizante que constrata com a serenidade anterior, do sentido classicizante, avançando mesmo por territórios cubistas, abrindo, assim, caminhos para uma possível nova síntese." (Trecho do texto de Frederico Morais no folder da exposição).